10 de setembro de 2011

Review: Samsung Star 3G (GT 5620B)

Demorei, mas finalmente faço o review do meu celular Samsung Star 3G(GT 5620B).



A primeira coisa a saber sobre o Star 3G é que ele não é um smartphone. Mas qual a razão de não ser se ele possui diversas funções de um smartphone? Simples, o que faz dele não ser um smartphone é o fato de não possuir um sistema operacional “real”, e sim um proprietário da própria Samsung, sendo esse sistema proprietário chamado até de “genérico”. Hoje, os principais SO (Sistemas Operacionais) de smartphones são o popular Android, o famoso IOS, o infame Bada e o velho Blackberry. Também lembro que o seu posicionamento no mercado é algo como um celular touch screen top de linha, quase chegando a ser um smartphone como dito anteriormente.
Bem, pulando logo para nosso review, ele é dividido em quatro partes: a introdução, os pontos positivos, pontos negativos e assim chegamos à conclusão.

Introdução
Tudo começa em outubro de 2010, quando comprei da Claro um Nokia 5530 pré-pago por R$500,00. Parecia ter sido um bom negócio ao testar pela primeira vez o aparelho, mas alguns dias depois percebi defeitos nele, então fui trocar por outro. Infelizmente não havia outro do mesmo modelo, e vendo diversas propagandas do Star 3G na própria loja da Claro decidi comprá-lo, sendo que ele custava R$650,00, então tive que pagar a diferença. Ao tirá-lo da caixa em minha casa, percebi que apesar de eu pagar uma fortuna nele, o conteúdo da caixa e a própria caixa eram muito simplistas, já me decepcionando na primeira vista. O conteúdo da caixa era o básico de sempre: um fone de ouvido (boa qualidade), cabo USB feito de um terrível material que não enrola, o carregador de tomada, o celular e os manuais (lembrando que há um MicroSD de 2GB acompanhado). A proposta do Star 3G é ser um celular principalmente direcionado para adolescentes que ficam conectados nas redes sociais e mandam diversos SMSs por aí (não o comprei para esses propósitos).

Pontos fortes :) 


Ao ver na internet as fotos do Star 3G você pode achar ele feio a primeira vista, mas o que vale mesmo é ver um ao vivo, pois é aí que você percebe que ele tem um design descolado e curvilíneo. Para mim, o design é um dos melhores pontos fortes nele. 
A presença de Wi-Fi e tecnologia 3G é o que faz o Star 3G ser diferente do Star normal além do design, e essas tecnologias facilitam muito a nossa vida e funcionam bem no Star 3G. A interface para a ativação do Bluetooth e do Wi-Fi é bastante bonita e bem feita e simples para facilitar a fácil compreensão dos usuários. 
Levando em conta que ele é ainda um celular, a câmera tem resolução satisfatória, sendo a câmera de 3.2 Megapixels (há também uma câmera dianteira para vídeo-chamadas com qualidade VGA, equivalente a 0.3 Megapixels). Outro ponto a ser destacado é o botão destinado exclusivamente para disparar fotos ou vídeos, sendo inexistente mesmo em alguns Smartphones
Para aqueles que adoram ouvir música alta, mas querem mais praticidade em relação às caixas de som, aviso que o poder do alto falante desse celular é grande. O alto falante que falo não é o usado em ligações, mas sim o que fica localizado na parte traseira (provavelmente ele pode ser o mesmo usado no Corby). A qualidade dele é boa, não distorcendo mesmo no seu alto volume máximo e oferece também bons graves e agudos. Ainda falando de áudio, ele possui uma conexão P2, aquele que é utilizado em fones de ouvido “normais”, diferente do Corby que usa uma entrada específica para o fone que vem de fábrica. 
Uma coisa terrível a ser notado num celular ou ainda smartphones da atualidade é o difícil acesso ao chip SIM e o MicroSD. No Star 3G, o MicroSD é muito fácil de substituir, bastando abrir a porta protegida e tirá-lo. O SIM também é bem conveniente, sendo necessário à remoção da capa traseira para encontrar a porta SIM, sem precisar tirar a bateria. 
Falando nisso, a bateria para mim tem uma boa durabilidade, tendo uma vida de aproximadamente 200 horas em Standby. Mas claro, lembro-me daqueles celulares mais simples, mas sempre mais parrudos e duram por mais tempo do que o nosso amigo Star 3G. Mas já que é um touch screen, acho que a durabilidade levemente acima dos concorrentes, mais ainda sim razoável.

Pontos Fracos :(


A Samsung fez um bom aparelho no seu Hardware, mas se esqueceu de fazer um SO (Sistema Operacional) que acompanhasse a mesma qualidade. Na verdade, como um proprietário de quase um ano do Star 3G, acho que o que estraga esse aparelho é praticamente todo o Software do Star 3G. 
Para começar, ao ligar ele vemos uma clara lentidão e uma pequena demora para o sistema todo se estabilizar, mostrando que ou o SO não foi aprimorado a ponto de ficar lento nessa inicialização ou ainda mostra o fraco desempenho do processador. 
Depois, percebo que o SO dele não é o mesmo do restante da família Samsung, como o do Corby ou ainda do Star normal. Segundo o que vi por aí, esse SO proprietário do Star 3G é inferior ao dos outros mencionados, sendo uma grande injustiça para quem paga mais para buscar algo bom. 
A baixíssima oferta de Widgets é palhaçada, sendo possível baixar entre um ou outro, mostrando o baixo investimento da Samsung nessa área de desenvolvimento. Outra coisa que faz a gente ou chorar de tão trágico ou rir de tão besta é o fato da área onde ficam os aplicativos ter um botão chamado “editar”. Esse botão serve para rearranjar os ícones dos aplicativos entre as janelas inspiradas no IOS, mas sem a possibilidade de aumentar o repertório de aplicativos disponíveis. 
A lentidão também fica clara quando usamos muitos Widgets nas telas de início, novamente denunciando o baixo desempenho do processador ou a baixa estabilidade do SO. No Star 3G, há a possibilidade de se adicionar jogos baseados em Java via MicroSD, mas o seu baixo desempenho o limita aos mesmos jogos de celulares mais baratos.
E muitas vezes, o jogo não suporta touch screen, então a Samsung resolveu criar uma pequena barrinha logo abaixo do jogo simulando botões físicos. O problema fica por conta de essa barrinha ser uma barrinha mesmo, ou seja, é tão pequena que às vezes você pode apertar outro botão sem querer num momento decisivo. 
Na hora de tirar uma foto, fica faltando um flash para ajudar nos lugares escuros.
Mas que muitos reclamam desse celular é o problema do GPS, pois primeiro que nem há um ícone para acessá-lo, sendo necessário ir às configurações. Segundo, o seu uso pode ser ainda cobrado em sua utilização, e terceiro que a droga só mostra a sua posição em longitude, latitude e altitude, tudo em dados, não tendo nenhuma interface gráfica, dando grande decepção aos usuários.
A falta de teclado virtual Qwerty é decepcionante também, indo contra a proposta de ser “social”, e atrapalhando muito na hora de escrever um SMS. 
Mas um pecado da linha de produtos da Samsung (como o Galaxy S e S II) é a capa traseira de plástico bastante frágil, dando a sensação muitas vezes de estar quase quebrando ela ao ser retirada do celular. Mas além disso, no caso ela risca facilmente, parecendo que o aparelho foi maltratado.
Não esquecendo também do defeituoso botão para o desbloqueio e bloqueio do celular. Ele é facilmente acionado, mesmo com pouca força. Por isso, caso fique numa calça jeans, por exemplo, pode desbloquear o celular. Mas e daí?
Já consegui apagar CONTATOS com esse defeito. 
O que acontece é que nunca bloqueie ele com a página de contatos aberta, pois sempre quando coloco na calça jeans uma mágica do além apaga o contato. Juro que essa história é real. 
Moral da história? Compre uma capinha e gaste mais dinheiro para resolver o problema, pois com a capa protetora o botão fica mais "resistente" a pressões e será apertado por engano mais dificilmente.

Conclusão
A sua proposta da Samsung de um celular top de linha que não seja um smartphone direcionado a adolescentes que vivem no mundo social é interessante. Mas o que acontece é que ele possui muitas características de celulares de preços mais baixos, assim como o Corby. 
Há problemas como a falta de um teclado virtual Qwerty, e como é indicado a adolescentes, aposto que muitos também querem jogar nas horas vagas, sendo um lado fraco do Star 3G a falta de entreterimento do celular. E ainda custando R$445,31 no KaBum!, ainda é muito caro atualmente, pois há opções de smartphones de entrada como o Samsung Galaxy 5 que tem quase mesmo preço e é bem superior em relação ao Star 3G. Por isso acho que nos dias atuais não é vantajoso comprar um Star 3G por tamanho dinheiro, mas caso custasse menos, seria até uma boa opção (300-370 reais). 
Comparando com meu Ipod Touch 4º Geração, percebe-se a grande falta de "o que fazer" no Star 3G e como você pode ser entretido no Ipod Touch.
O tipo de pessoa que recomendo que tenha um seria aquela que o use mais como um celular, ou o tipo de pessoa que gosta de um celular descolado, graças ao seu visual, mas não fica ligando para todos esses diversos defeitos do Star 3G. 


Nota Geral: 7,0 (Razoável)



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